Manuscritos Dayanny
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Há uma relação entre trabalhador e capital, o trabalhador exprime uma subjetividade que se dá ao fato do capital ser voltado apenas para o homem, em contraste do capital ser a relação objetiva onde o trabalho é voltado para si próprio. Porém o trabalhador tem a infelicidade de ser o próprio capital, onde suas necessidades estão submetidas a este e logo passa a ser seu meio de sobrevivência. O trabalhador é um estoque de mercadoria, pois o valor de seu trabalho varia de acordo com a oferta e a procura, nota-se que sua existência se dá ao fato do mesmo ser proveito do capital, uma vez que o trabalhador produz capital e capital produz trabalhador. Assim temos uma alienação, pois o trabalhador não existe sem o capital, ele é forçado a se submeter ou não terá trabalho, nem salário, o mesmo é sujeito a morrer a míngua. Portanto o trabalhador recebe o suficiente apenas para se manter, logo o salário é uma parte necessária dos custos do capital e do capitalista.
Como se não bastasse o homem ser uma mercadoria produzida através de sua produção, ele torna-se um ser desumanizado, sujeito a escravidão; o objetivo de tal exploração é o volume de juros, ou seja, a poupança total anual que o capital adquire.
O capitalista só ganha com o rebaixamento dos salários. O trabalhador passa para uma existência não social. Entretanto, as produções do trabalho humano para o capital, leva em conta uma característica natural e social, onde a propriedade privada perde essa relação, podendo levar ao seu declínio.
É através do arrendamento de terra com suas diferenças entre pior e melhor cultivada, que surgem ilusões por parte dos proprietários de terra, em relação a sua importância e seus interesses em conjunto da sociedade. A evolução da realidade transforma o proprietário de terras em capitalista. A terra em terra, arrendamento de terra, assim não existirá mais diferença de status, passará a ser capital e juros.
Capital e terra, lucro e arrendamento de terra, e a diferenciação entre