Manual Para O Futuro Arquiteto Final
GTT VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
Câmara de Arquitetura – CREA SP
2010
Manual para o futuro ARQUITETO
MANUAL PARA O FUTURO ARQUITETO
CREA SP
Arq. e Urb. Alessandra Curadi Joazeiro Cucorocio
Coordenadora
Arq. e Urb. Marcia Helena Souza da Silva
Arq. e Urb. Mario Yoshinaga
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Manual para o futuro ARQUITETO
PREFÁCIO
É muito difícil de imaginar que uma edificação não tenha tido uma intenção de expressar o belo, mesmo que limitada às condições materiais do local e às limitações culturais.
Uma edificação concebida por um Arquiteto poder á expressar a cultura local, aproveitar as técnicas e recursos materiais disponíveis e organizando-a adequadamente ao entorno, às funções pretendidas e conseguir que ela seja admirada universalmente.
A Arquitetura, ao longo da história, foi desenvolvida por construtores, que deram às suas obras, a possibilidade de registrar as manifestações culturais das artes. As estruturas formadas por blocos de pedra formaram pilastras e depois arcos e abóbadas, e nos fechamentos e acabamentos foram aplicados relevos e pinturas, reproduzindo animais e plantas. Após um período de muitos adornos, passou para uma arquitetura oposta, despojada e de formas mais simples, chamada de modernista.
O antigo Arquiteto se confundia com o mestre de obras, que elaborava as suas obras, ora evidenciando a beleza das estrut uras, ora ocultando-as com ornamentações. As obras de grande porte exigiram conhecimentos especializados de estrutura, criando assim a separação entre a engenharia e a arquitetura, pela simples razão de que certas obras, como a Torre Eiffel e o Palácio de Cristal, do final do século XIX, eram praticamente apenas estruturas metálicas. Por outro lado, estruturas de concreto à partir início do século X X evoluem da mera função agregando-lhe formas admiradas também pela sua beleza. Engenheiros como Robert Maillard e Pier Luigi Nervi, Felix
Candela, entre outros, poderiam ser considerados como autores de belas obras de