Manual para exportação

Breve manual para exportação
Estou partindo do ponto onde você já tem um produto definido, com um valor de venda definido e com país destino definido. Exemplo: Vou exportar DVD´s de Musica Brasileira para os EUA e o preço unitário de venda será: 20 dólares (USD 20,00).
A definição do que se está exportando é muito importante, pois é ela que define se você precisará ou não de autorizações governamentais, por exemplo: exportação de alimentos depende de autorização e certificação do ministério da agricultura e em alguns casos da ANVISA; exportação de brinquedos depende de autorização do INMETRO e de órgãos reguladores de saúde pública; exportação de produtos que oferecem algum risco depende de autorização e testes do INMETRO, de engenheiros responsáveis, etc. (um exemplo é exportar cabos de aço – não é possível exportar sem garantir a qualidade do produto); exportação de materiais que envolvam matéria prima natural depende de autorização do IBAMA (Exemplo: lápis de cor, grafite – dependem de certificação de madeira reflorestada, etc.).
Tão importante quanto o que se está exportando é para ONDE se está exportando. Cada país tem a sua burocracia e leis regulatórias que podem impedir a entrada de material estrangeiro, por exemplo, para proteger ao mercado local, ou ainda por não ter permissão dos órgãos reguladores para comercialização da mercadoria, etc.
Se você escolher, por exemplo, a Argentina – deve saber que eles fazem parte do MERCOSUL e que por isso tem benefícios fiscais (pagam menos impostos) se importarem materiais dos países que fazem parte do MERCOSUL. Deve saber também que para isso, será necessário emitir no Brasil um documento chamado CERTIFICADO DE ORIGEM – que para explicar precisaria de mais um manual.
Minha sugestão para esse exercício é utilizar um material neutro e com destino aos EUA – os Estados Unidos tem menos burocracia para comércio internacional e nem compartilha benefícios fiscais com outros países. Para explicar o passo-a-passo vou