Manual de geografia urbana

SANTOS, M. S. Manual de Geografia Urbana. Tradução de Antônia Dea Erdens, Maria Auxiliadora da Silva. São Paulo: HUCITEC, 1981.

“A urbanização com desenvolvida com o advento do capitalismo aparece na Europa como fato moderno logo depois da revolução industrial. Mais recentemente e paralelamente à modernização ela se generaliza nos países subdesenvolvidos; por isso, costuma-se associar a ideia de urbanização à de Industrialização.” (p. 3)

“A revolução industrial se apresenta como um novo ponto de partida para a urbanização no mundo e, se ela deu origem a uma presença humana cada vez mais importantes nas cidades, também contribui para a multiplicação do número dessas aglomeração de gigantescas que, dentro de seus limites, concentram muitos milhões de habitantes.” (p. 4)

“A noção de urbanização é complexa; ela leva em consideração a taxa de urbanização (porcentagem da população total) e a taca de crescimento urbano.” (p. 8)

“Os processos de urbanização nos países subdesenvolvidos foram superpostos no tempo, enquanto nos desenvolvidos eles aparecem em momentos diferentes.” (p. 9)

“Embora a revolução urbana tenha alcançado uma amplitude impossível de ser medida, o crescimento demográfico econômico, o processo da informação e as tentativas da organização do espaço são concomitantes.” (p. 9)

“O crescimento da população urbana é muito mais nítido nos países subdesenvolvidos que nos países desenvolvidos.” (p. 21)

“A recente explosão demografia provocou um excedente de população que não encontra emprego suficiente na zona rural. Assim, o pessoal dessa zona vai procurar trabalho em outros lugares, seja primeiro nas regiões de plantações, onde se tornam assalariados agrícolas, seja diretamente nas cidades.” (p. 24)

“A maioria da população da urbana tem mais baixo nível de vida, enquanto um número reduzido de pessoas tem altas rendas.” (p. 39)

“Essas duas camadas bem definidas da população têm poderes de compras diferentes. E o consumo varia em