MalAria
Desde a década de 90, o recorde de doenças foi registrado em 1986, quando houve 75 confirmações. Com exceção do ano passado, não havia mais de 30 casos no Estado desde 1993.
O foco em São Paulo foi descoberto no final de 2006 pela Secretaria Municipal de Saúde. Na época, um grupo foi acampar nas matas de Marsilac (zona sul), dentro da serra do Mar, e voltou com sintomas, como febre, dor de cabeça e calafrios.
Nas formas mais leves, quando a infecção se dá de maneira branda, podem ocorrer casos em que o doente jamais apresenta o sintoma. A exemplo da dengue, a transmissão da malária ocorre quando um mosquito pica um portador da doença e depois ataca a pessoa sadia.
Como a serra é considerada região endêmica do mosquito transmissor da malária, a secretaria e a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) fizeram uma busca para rastrear todos os casos suspeitos da doença.
Em cerca de seis meses, foram encontrados os 67 casos, todos da forma mais branda da malária, provocada pelo Plasmodium vivax, em que o período de incubação (após a picada) vai de oito a 30 dias. Os sintomas se prolongam por, em média, duas semanas.
Esses registros não podem ser considerados um problema de saúde pública, como ocorre com a dengue.
O risco maior é para mulheres grávidas, pois a malária pode representar risco de vida tanto para a mãe como para o feto, principalmente se o diagnóstico for tardio, pois o tratamento deve ser iniciado logo após os primeiros sintomas.
MALÁRIA
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente.
O P. Vivax não causa mortalidade, supostamente não é resistente às drogas e é impossível cultivá-lo em laboratório, o que dificulta a pesquisa de sua biologia.
Nos últimos dez anos, no entanto,