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Introdução
O dióxido de carbono é um gás incolor que, pode ser transformado em tijolos permitindo ao homem reduzir o CO2 emitido para a atmosfera através da indústria. O processo em causa denomina-se carbonização mineral e o seu objectivo, é aproveitar pelo menos 70% do dióxido de carbono emitido pelas centrais eléctricas alimentadas a carvão. Para tal, a técnica depende da instalação de um sistema de captura do CO2 e de uma subsequente central de carbonização. Uma vez capturado, o dióxido de carbono é submetido à carbonização mineral juntamente com outros componentes. Todos os elementos são comprimidos e aquecidos a altas temperaturas, sem a presença de oxigénio, de modo a fazer o CO2 passar de gás a material sólido. Como transformar um gás num tijolo? O segredo está no serpentinito, um dos minerais da família da serpentina, de cor verde-escura e sobretudo composto por magnésio e ferro. Esta rocha é esmagada e aquecida para libertar água, que depois é comprimida com o CO2 para acelerar o processo natural de carbonização. O resultado acaba por formar uma areia de magnésio, da qual se formam depois outros materiais. Cada tijolo, será composto por 10% a 20% de massa de CO2, e os custos inerentes ainda estão por definir embora a meta inicial seja inferior a 51 euros por tonelada de dióxido de carbono não emitida. Além de poderem ser usados como pavimentos, estes tijolos podem ainda ser usados para construir edifícios, chamados ecológicos, tendo como vantagem o facto de serem melhores isoladores que os de cerâmica, ou seja, com os tijolos feitos a partir de CO2 o calor perdido das casas é menor, contribuindo assim para uma poupança na energia