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O Espírito das LeisPrimeiros, os condes eram enviados para seus distritos por apenas um ano, em breve compravam a permanecia de seus ofícios um exemplo. Disto era o reinado dos netos de Clóvis.Esses príncipes eram assassinos, injustos e cruéis, porque toda nação era. Se cristianismo pareceu abrandá-los por vezes, foi apenas por causa dos terrores que o cristianismo provoca nos culpados. As igrejas defenderam-se contra eles com os milagres e os prodígios de seus santos. Os reis não eram sacrílegos porque temiam as penas dos sacrílegos.
Podemos ver em Gregório de Tours que eles cometiam assassínios a sangue-frio e mandavam matar acusado que mal tinham sido ouvidos, davam percepções para fazer casamentos ilícitos. O edito de Clotário consertou todos os erros. Pôde ser condenado sem ter sido ouvido.
Podemos ver pelas leis dos borguiões que entre eles o cargo de prefeito não era um dos primeiros do estado; também não foi um dos mais eminentes entres os primeiros reis francos. A nação achou que era mais seguro entregar poder a um prefeito que ela elegia e quem podia impor condições do que a um rei cujo poder fosse hereditário.
O governo no qualma nação que possuía um rei elegia aquele que devia exercer um poder real parece uma coisa bastante extraordinária; eles descendiam dos germanos sobre os quais Tácito conta que, na escolha de seu rei, se determinava por sua nobreza e, na escolha de seu chefe, por sua virtude.
Enquanto os reis comandaram os exércitos, a nação não pensou em escolher um chefe. Clóvis e seu filhos estiveram no comandos dos franceses e os levaram de vitória em vitória.
Os prefeitos aviam sidos administradores do reino sobre os reis e, ainda que tivesse o comando da guerra os reis estavam, no entanto, no comando dos exércitos, e o prefeito e a nação combatiam sobre suas ordens. O delírio da nação pela família de Duque Pepino foi tão longe, que ela elegeu como prefeito um de seus netos que ainda era crianças.
Os prefeitos do palácio não se