Mais Liberdade Exerc Cio De Ret Rica Apag Gica

Mais liberdade, menos impostos!

Um esclarecimento
Talvez algum militonto já lhe tenha transmitido a pecha que pespegaram ao Ministro Joaquim Levy, o da Fazenda: “neoliberal”. Se o liberalismo é uma corrente filosófico-política reconhecida, e o é, tem seus teóricos expoentes e teorias sistematizadas, reconhecer “neoliberalismo” como um termo válido implica aceitar que o liberalismo clássico evoluiu e se transformou em outra coisa, com outras teorias, etc. A primeira coisa que alguém com um mínimo de curiosidade faria seria diferenciar “liberalismo” de “neoliberalismo”. Peça ao seu amigo militonto pra fazer isso, ele não vai conseguir, porque simplesmente não existe “neo”. Pois bem, dado que as teorias liberais defendem mais liberdade ao indivíduo, Levy não é liberal coisa nenhuma. Disso se deduz que qualquer que lhe chame por esse rótulo é ignorante ou embusteiro, e sua única intenção é atribuir ao “neoliberalismo” o fracasso da política econômica desse governo socialista.
Segundo, que liberal nenhum defenderia aumentar impostos para atingir o equilíbrio fiscal. Liberal deriva de Liberdade, e imposto não é liberdade, é confisco, é roubo, ainda que legitimado pela maioria.
E por último, mas não menos importante: se aumentar ou criar imposto – QUALQUER IMPOSTO – fosse bom, porque não colocamos logo todas as alíquotas de tudo em 100%? Assim, nunca haverá desequilíbrio fiscal! Não é ótimo? NÃO, não é! É absurdo!
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada". (Ayn Rand)