Mais leitura no mundo dos jovens

Redação Eu sou a favor. Porque Patrícia Secco publicou uma adaptação da obra “O Alienista” de Machado de Assis, alegando que os jovens não têm interesse por clássicos da literatura brasileira, porque não compreendem a linguagem textual. Porém, será que o problema é que os jovens não gostam de Machado de Assis ou que não gostam de ler?
Um dos papeis da escola e da família é incentiva o aluno se interessar pela leitura, pela historia do seu país etc. Se os jovens fossem mais incentivados ao prazer de ler, não teriam tantas dificuldades. Seria apenas uma questão de gosto por uma linguagem mais simples. Além disso, não é porque as obras de Machado de Assis e entre outras estejam nos currículos escolares que elas só são lidas com objetivo educacional. Elas são tão impressionantes que resistiram ao tempo. A verdade é que, com o avanço das tecnológicas, em tudo é cada vez mais rápido e mais fácil, são poucas pessoa que se interessam pela leitura. Mas essa é uma questão social e cultural que precisa ser trabalhada.
É fato que muitos jovens não têm interesse por clássicos, no entanto simplificá-los não seria a solução. A maioria deles continuaria sem interesse, pois não possui hábito de leitura e ainda haveria os que não leriam mesmo com a adaptação em mãos. Portanto, entregar a esses jovens obras de linguagem facilitada tiraria deles a oportunidade de esforçarem-se mais e verem que são capazes de compreender a linguagem original de um clássico.
Portanto, a escola é o lugar certo para aproximar a juventude da cultura, do aprendizado e de desafios que enriquecem o conhecimento. A versão simplificada não irá privá-los da oportunidade de conhecer a profundidade da obra de Machado de Assis e talvez de muitos outros gênios.