Macroambiente

No que se refere ao Brasil, este é o sexto país que mais emite gases poluentes hoje, com 1.100 megatoneladas de emissões de CO2 só nos últimos dois anos, totalizando 7 toneladas por habitante a cada ano. Estatísticas também apontam que 75% do total de emissões nacionais são provenientes de queimadas florestais. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o cerrado perdeu por ano, entre 2002 e 2008, em torno de 21.260 quilômetros quadrados de vegetação original, o equivalente a 12 vezes a cidade de São Paulo. Os números são bem mais assustadores em esfera mundial. Estima-se que se o aumento de gases do efeito estufa no planeta continuar pelo próximo século, as temperaturas médias tenderão a subir até 0,8 ºC por década, o que significa que em 2100 a Terra poderá estar 3,5 ºC mais quente do que hoje. Atualmente as já sentidas mudanças climáticas refletem em graves consequências para o planeta, percebidas por exemplo pela saúde pública, principalmente em doenças do aparelho respiratório, que tem lotado os hospitais causando um colapso no atendimento emergencial em postos de saúde e clínicas de pronto atendimento.
Mas apesar dos dados citados e do impasse internacional em se assumir e cumprir metas de redução, o Brasil parece ter boa repercussão junto a opinião pública internacional voltada para a causa, apresentando o cumprimento de 65% das metas voluntarias de redução de emissões assumidas na Conferência Climática. Considerando que estes são resultados de um país ainda em desenvolvimento e com área total de 8.514.876,599 km², pode-se arriscar dizer que estes são resultados esperançosos
De qualquer forma, as políticas públicas nacionais para o meio ambiente enfrentam ainda muitos desafios urgentes, principalmente quanto à elaboração de um mecanismo que vise uma transversalidade entre governo, empresas e sociedade civil. Dentre as principais demandas enfrentadas pelo ministério do meio ambiente, a questão do clima e suas implicações, o gerenciamento de aterros