Líbia e angola
Os preços do petróleo atingiram o maior nível em dois anos e meio e os do ouro bateram recorde nesta segunda-feira em meio a preocupações dos investidores de que os distúrbios crescentes na Líbia possam se alastrar a outros países produtores de petróleo no Oriente Médio.
Os preços do petróleo recuaram de picos atingidos cedo no dia por conta de notícias de que o líder líbio Muammar Gaddafi estava tentando negociar uma saída da Líbia e também em razão de realização de lucros.
Mas os preços do Brent permaneceram elevados, em torno de US$ 116 o barril, e os preços do petróleo no mercado norte-americano subiram mais de 1%, para perto de US$ 105 o barril.
Temores de que os preços mais elevados do petróleo prejudiquem a recuperação econômica derrubaram ações na Europa e nos Estados Unidos, com os papéis de tecnologia em Wall Street também afetados por um rebaixamento da indústria de semicondutores pela Well Fargo.
A perspectiva de distúrbios adicionais nos países do Oriente Médio produtores de petróleo levaram os investidores a optar por ativos de baixo risco. Os preços do ouro no mercado spot atingiram o valor recorde de US$ 1.444,40a onça, enquanto a prata subiu a US$ 36,52 a onça, valor mais elevado desde o início dos anos 1980.
“Caso vejamos a tensão aumentar mais, podemos testemunhar uma nova alta do ouro”, afirmou Ong Yi Ling, analista de investimento da Phillip Futures em Cingapura.
Líbia é centro de disputa geopolítica
Qualquer pessoa honesta se preocupa, condena e repudia a morte de civis inocentes em decorrência do conflito em curso na Líbia e em qualquer outro lugar. É rigorosamente inaceitável o emprego de força militar contra a população civil deste país árabe, embora as autoridades líbias sustentem que não estão praticando este tipo de ação contra cidadãos desarmados.
Razão pela qual saudamos o fato da Assembleia Geral das Nações Unidas ter suspendido por unanimidade a Líbia como país membro do Conselho de Direitos Humanos da