luzcomoparticula
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Luz como partículaA fim de entender melhor a respeito de qual modelo utiliza-se para entender a reflexão e refração da luz, deve-se voltar um pouco na história. Embora Galileu e Isaac Newton, com base fundamentada na mecânica, tenham conseguido explicar tanto os movimentos simples quanto os complexos (como, por exemplo, o movimento dos planetas), vários cientistas, no final do século XIX, queriam explicar os fenômenos físicos tomando como base somente uma teoria.
A teoria cinético-molecular, baseada na conservação da quantidade de movimento, um conceito da mecânica, interpretava fenômenos microscópicos relacionados com o movimento das moléculas. Por isso achava-se que fatos relacionados à luz poderiam ser explicados por um modelo teórico fundamentado na mecânica.
Tomando como base tais princípios, Newton apresentou o modelo corpuscular da luz. O modelo proposto por Newton foi bastante satisfatório, pois conseguiu com satisfação explicar os fenômenos luminosos que até então eram de conhecimento apenas dos cientistas.
O modelo de Newton considerava que a luz era composta por partículas (ou corpúsculos) que emergiam da fonte de luz. Seu modelo também considerava que a propagação da luz era retilínea pelo fato de as partículas que compõem a luz possuírem massa muito pequena e por se propagarem rapidamente.
O princípio da independência dos raios de luz foi bem explicado pelo modelo corpuscular da luz. Considerando a existência de corpúsculos de luz, dois raios de luz se cruzam porque dificilmente as partículas de um feixe colidirão com as partículas do outro feixe de luz.
O modelo corpuscular da luz também explica o modelo da reflexão difusa da luz. Quando as partículas que compõem a luz colidem com uma superfície, elas obedecem às leis da reflexão. No entanto, como a superfície é irregular, as partículas refletidas se propagam em diversas direções, justificando o porquê de a reflexão ser difusa.
Já em uma superfície coletora opaca ou escura, as partículas de