Luxemburgo Leaks
1 Ver também
Luxemburgo leaks é um escândalo financeiro que revelou, em novembro de 2014, os detalhes das operações secretas de 343 grandes empresas transnacionais[1] para evitar o pagamento de impostos. As operações utilizaram manobras legais desenvolvidas por tributaristas e conhecidas como elisão fiscal e planejamento tributário.
• Swiss Leaks
2 Referências
O escândalo foi revelado por 80 jornalistas de 36 países, que analisaram documentos obtidos pelo Consórcio
Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), mostrando que as empresas economizaram muitos bilhões de dólares que deveriam ser pagos em impostos.[1][2]
[1] ICIJ. Explore the Documents: Luxembourg Leaks Database https://www.icij.org International Consortium of Investigative Journalists. Visitado em 7 de Novembro de
2014.
As operações contaram com o apoio do governo de
Luxemburgo e estão causando indignação na Europa porque causaram grandes prejuízos econômicos aos demais membros da União Europeia em favor das grandes empresas transnacionais em um momento de crise da economia mundial:
[2] Luxemburgo Leaks. E ao 5º dia, Juncker tem primeira prova de fogo. Visitado em 9 de Novembro de 2014.
Os acordos secretos entre as empresas e as autoridades de Luxemburgo foram intermediados pelas “4 Grandes” empresas de auditoria internacional.
Pricewaterhousecoopers, KPMG, Ernst & Young e
Deloitte são os principais artífices de um grande sistema que oculta o desvio de recursos usando paraísos fiscais como Luxemburgo.[4]
[4] Michael Hudson, Sasha Chavkin e Bart Mos (5 de novembro de 2014). Big 4 Audit Firms Play Big Role in Offshore
Murk The International Consortium of Investigative Journalists. Visitado em 9 de novembro de 2014.
[3] ICIJ (5 de novembro de 2014). Pepsi, IKEA e FedEx também usaram Luxemburgo para pagar menos impostos
Folha de São Paulo. Visitado em 7 de novembro de 2014.
[5] Bower, Simon (5 de novembro de 2014). Luxembourg tax files: how tiny state rubber-stamped tax avoidance