Lucia Santaella: Comunicação Ubíqua: Repercussões na Cultura e na Educação” (2012)
As imagens/vídeos do Paradigma Híbrido carregam consigo a volatilidade, a portabilidade, a trivialidade e são oni-presentes nos mais diversos dispositivos móveis.Seu caráter instável, leve, dinâmico e veloz, muda o conceito do regime da visualidade. Compartilháveis e movediças, estas imagens somem num piscar de olhos, reaparecem e retornam a se rearranjar no fluxo da rede. (SANTAELLA, 2012)
É possível analisar que a qualidade técnica das imagens, principalmente por se tratarem de conteúdos gerados pelo próprio usuários, em sua grande maioria, não determinam uma produção de alta contagem de visualizações. Segundo a autora, “comunicação ubíqua”, é um termo contextualizante dessa discussão e muito presente no nosso dias a dia: É nesse contexto de acesso livre e ubíquo ao conhecimento, que Santaella nos apresenta a noção de qualidade umbíqua:
”Processos de aprendizagem abertos significam processos espontâneos, assistemáticos e mesmo caóticos, atualizados ao sabor das circunstâncias e de curiosidades contingentes e que são possíveis porque o acesso à informação é livre e contínuo, a qualquer hora do dia e da noite. Por meio dos dispositivos móveis, à continuidade do tempo se soma a continuidade do espaço: a informação é acessível de qualquer lugar. É para essa direção que aponta a evolução dos dispositivos móveis, atestada pelos celulares multifuncionais de última geração, a saber: tornar absolutamente ubíquos e pervasivos o acesso à informação, a comunicação e a aquisição de conhecimento (SANTAELLA 2012)