Luan Bonini resenha

960 palavras 4 páginas
Luan Bonini
Numero USP:
Professor Waldemar

RESENHA
CAPITULO 3 AS ORIGENS DA CONSCIÊNCIA NACIONAL
LIVRO A NAÇÃO E A CONSCIÊNCIA NACIONAL
Benedict Anderson

O capitulo apresentado por Anderson tem o objetivo de apalpar as relações entre o surgimento de livros e jornais em línguas seculares ao surgimento da consciência nacional. Diversos acontecimentos históricos permitiram a criação da consciência nacional, tanto o declínio da língua latina e crescimento das línguas vulgares como o surgimento da imprensa e do capitalismo.

A língua latina ficou mais ciceriana e menos eclesiástica. Martinho Lutero com a fixação da tese na porta da Igreja e posteriormente a tradução para o alemão significou um dos primórdios do capitalismo editorial, em paralelo com a disseminação lenta e gradual de línguas vulgares especificas. O surgimento das línguas vulgares administrativas antecede tanto a imprensa como a revolução religiosa do século XVI, com um desenvolvimento gradual e pragmático. “Em todo caso, a “escolha” da língua parece constituir-se num desenvolvimento gradual, não deliberado, pragmático, para não dizer casual” (3° parágrafo, p.51). O status de línguas do poder que determinadas línguas vulgares foram alcançando (Francês/Inglês) em muito influenciaram para o destronamento do latim e por consequência a decadência da comunidade cristã. “No fundo, é provável que a esoterização do latim, a Reforma e o desenvolvimento casual das línguas vulgares administrativas sejam significativos[...] como tendo contribuído para o destronamento do latim[...]” (2° parágrafo, p.52). O abalamento da Igreja é correlacionado ao surgimento dos primeiros Estados europeus não dinásticos (exemplo: Holanda). A interação entre um sistema produtivo (capitalismo), tecnologia da comunicação (imprensa) e diversidade linguística propiciam o compilamento de

Relacionados

  • resenha
    178413 palavras | 714 páginas