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Resenha sobre o livro A última grande lição – O sentido da vida
Trata-se de uma história verídica onde Mitch narra a trajetória de seu professor Morrie que, debilitado por uma doença degenerativa, tinha clareza e lucidez para ver além, e tentar ensinar seu antigo aluno sobre aquilo que o subtítulo do livro propõe: o sentido da vida. O livro tem reflexões sobre como encaramos a vida, e nos leva a pensar se estamos mesmo vivendo como gostaríamos e se deixamos aqueles que são importantes para nós saberem disso.
Para Morrie, o amor é o único ato racional, o amor é importante, sem amor somos pássaros com asas quebradas, para isso temos que ter respeito ao próximo. Hoje a solidariedade está escassa. As pessoas pensam que ir fundo das emoções não é permitido e então, acabam se sabotando, se bloqueando, dessa forma não se chega ao fundo nas emoções. Nós precisamos do outro na nossa vida, viver significa poder ser responsável pelo outro, significa revelar as emoções e os sentimentos, falar com o outro e sentir do outro. O amor é igual a preocupação do outro, é do tamanho da nossa preocupação.
Morrie mostra no livro, que encarar a morte faz pensar no que realmente é essencial. Ele questiona, o que realmente é importante, casa, dinheiro, carreira? Vivemos envolvidos nisso no dia a dia e esquecemos de viver, criamos maus hábitos. Não há tempo para apreciar os sentidos como a fala, audição, paladar. A maioria das pessoas vivem em círculos, não permite ter a vida em plenitude.
Envelhecer é crescer, fato positivo de que se compreende que vai morrer, tudo que nasce morre, dessa forma viva melhor e mais sabendo disso. Hoje existem vidas insatisfeitas, vidas sem realizações, quem encontra sentido na vida, não lamenta o passado e nem deseja voltar ao tempo, deseja seguir em frente, quer ver mais, fazer mais.
Morrie dizia a seu aluno, perdoe a si mesmo antes de morrer, perdoe tudo que deixou pra trás e não fez, depois perdoe o outro também. Não espere, nem todo tudo tem