Logistica
TRANSPORTES NA AMAZÔNIA
Os principais rios navegáveis da região amazônica são o Solimões/Amazonas, o Negro, o Branco, o Madeira, o Purus e o Juruá, e a navegação hidroviária é o único meio de acesso a quase totalidade dos municípios da região. A calha principal da bacia amazônica, que compreende o rio Solimões/Amazonas, possui capacidade para receber desde embarcações fluviais até navios oceânicos. Os principais portos públicos são: Manaus; Belém; Porto Velho; Macapá; e Santarém. O tráfego entre os municípios de Manaus, Porto Velho e Belém responde por cerca de 70% da movimentação total de cargas hidroviárias na Amazônia. Em Porto Velho, toda a movimentação de cargas é realizada na área do porto público; já em Manaus e Belém, a movimentação está concentrada em terminais privativos de propriedade das empresas armadoras, localizados fora da área dos portos públicos. Por esse motivo, a movimentação dessas cargas não aparece nas estatísticas oficiais dos portos, induzindo à subestimação sobre o tráfego efetivo da região.
CARGA GERAL
Para se analisar corretamente as necessidades de transporte hidroviário da região é preciso, inicialmente, considerar que Manaus (o único centro gerador de carga geral na Amazônia) é uma ‘‘ilha’’, ou seja, toda a movimentação com o resto do Brasil somente é possível através da água ou do ar. Os produtos de Manaus são colocados em carretas que seguem em balsas (ro-ro caboclo) até Porto Velho ou Belém, e depois por via rodoviária até o seu destino. O custo dessa operação é altíssimo, envolvendo a formação de comboios e a organização de escolta armada etc., o que resulta em fretes de R$ 6 mil, em média. Além desses custos diretos, têm-se os custos indiretos, suportados por toda a sociedade, tais como o alto dispêndio energético do transporte rodoviário e os gastos com ampliação e manutenção de estradas.
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Cerca de 320 mil passageiros por ano são