logistica
A Assíria constituía-se basicamente como uma nação de servos que eram presos à terra que cultivavam. Eram praticamente escravos, pois podiam ser vendidos junto com a propriedade e deviam obediência à vila mais próxima. A vila estava sujeita à cidade pela obrigatoriedade de pagamento de impostos, participação nos festivais religiosos e obediência às normas administrativas. As cidades, dentre as quais destacavam-se Assur, Nínive e Nimrod, ficavam subordinadas à autoridade do rei.
O rei da Assíria detinha poder absoluto sobre todas as dimensões do governo (econômico, político, religioso e militar), embora fosse tido como homem acreditava-se que ele era um enviado dos deuses. Em virtude dessa crença o monarca ficava distanciado dos demais mortais e apenas o superintendente do palácio podia vê-lo regularmente. Ao príncipe herdeiro apenas era permitida uma audiência com o rei se houvessem presságios favoráveis e os demais só podiam estar na presença do rei com os olhos vendados.
Os assírios introduziram os cavalos, que podiam transportar aproximadamente 120 kg, mas moviam-se, carregados, a 6 km/h, durante 8 horas, permitindo a movimentação das tropas por 48 km a cada dia.
O exército de Alexandre O Grande, há 2.300 anos atrás, através da introdução de importantes conceitos logísticos, movia-se 65 km por dia, o que permitiu a formação de seu império que abrangia a Grécia, a Índia e a Pérsia, percorrendo cerca de 6.500 km, a marcha mais longa da história. Graças aos seus avançados conhecimentos logísticos, o exército de 35.000 homens de Alexandre O Grande derrotou o exército de 160.000 homens de Dario, o Rei da Pérsia, em 333 a.c., na batalha de Amuq Plain.