logistica
A empresa muitas vezes deixa de entregar mercadorias devido sua falta em estoque, e tem que apresentar justificativas diferentes a seus clientes. Isso se tem tornado quase rotina no dia-a-dia da empresa, que vem “maquiando” outras causas como deficiência de capital de giro e inadequação na utilização do veiculo que faz a entrega das mercadorias.
Uma das hipóteses levantadas para solução do problema central está relacionada com um programa de estoques mínimos e auto-ajustáveis aos prazos de entregas dos fornecedores e aos prazos dos pedidos dos clientes.
Como referencial teórico que viesse embasar a hipótese de solução, delineou-se o seguinte roteiro conceitual. Iniciamos pela definição de estoque expressa por Moreira (1996), complementada pelos conceitos de planejamento de estoque (Bonaparte, 1998) e políticas de estoque (Oliveira, 2002 e Dias, 1996). Em seguida, achamos por bem incluir os conceitos sobre logística de estoques (Christopher, 2002), sistemas de estoques desenvolvidos por Slack; Chambers; Johnston (2002) e sugestões de Farmer (1998) a respeito de reduções de estoques. Como ferramentas para estabelecimento de estoques, julgamos oportuno trazer as propostas desenvolvidas sobre lote econômico de compra (Corrêa, 1974 e Wank, 2006), sobre o método ABC para análise de estoques (Ching, 1999), o método de empurrar estoques (Oliveira, 2002) e o método de puxar estoque (Ching, 1999).
Todos esses conceitos como referenciais teóricos , transcrevemos a seguir.
ESTOQUE
Por estoque , compreende-se todo e qualquer acúmulo de mercadorias ou matéria-prima de propriedade da empresa que são mantidos para venda futura ou encontram-se no processo de produção.
Segundo Moreira (1996, p. 463),
“[...]entende-se por estoque quaisquer quantidade de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho, como