Logistica
A vida útil de uma instalação depende essencialmente de como é operada e mantida. Uma boa manutenção prolonga a via útil de um bem.
Administrar a manutenção de ativos é uma das formas de gerenciar recursos patrimoniais. Com o advento dos sistemas de produção just in time, a quebra de um equipamento traz transtorno irreparável em termos de objetivos de produção. Complementarmente, com o grau crescente de automatização dos processos industriais e com a utilização de equipamentos cada vez mais sofisticados e caros, a atenção com a manutenção deve ser redobrada, exigindo pessoal altamente especializado e treinado.
Dessa forma, muitas empresas já trabalham com políticas de manutenção denominadas zero quebra, isto é, não se concebe que a produção possa parar em decorrência da quebra de um equipamento ou instalação.
A empresa pode definir políticas de manutenção com ênfase em vários aspectos, entre eles postura preventiva, mais máquinas com menor utilização, treinamento de operadores e projetos robustos, que são capazes de suportar eventuais sobrecargas de trabalho sem apresentar defeitos. Outras opções são a manutenibilidade – optar pela compra de equipamentos de fácil manutenção; tamanho das equipes de manutenção; maior estoque de peças sobressalentes;
Até alguns anos atrás, a postura da manutenção era apenas reativa, isto é, havia uma intervenção apenas quando surgia uma quebra, era a chamada manutenção corretiva. Atualmente, o sistema de manutenção é proativo, buscando evitar a ocorrência de uma quebra. Para isso, foi necessário que se introduzissem alguns conceitos novos, como a manutenção preventiva e a monitorada.
Na manutenção preventiva ou periódica, os equipamentos e instalações sofrem intervenções da manutenção, com reparos ou trocas. A grande vantagem desse esquema é evitar paradas não programadas decorrentes de falhas de equipamentos ou instalações, porém ele carrega consigo duas grandes desvantagens: causa conflitos