Logistica
Uma comparação entre o comportamento real e o planejado pelo consumidor em resposta à falta de estoques
A falta de produtos ou quebra de estoques no varejo é objeto de crescente interesse por parte de pesquisadores profissionais.
Esse interesse está se desenvolvendo em dois grandes caminhos: um procura estimar os índices de falta de estoques (ou OOS, da sigla em inglês para out-of-stock) nas prateleiras ou do estoque interno da loja, enquanto o objetivo do outro é entender a resposta do consumidor à falta do produto que procura.
O comportamento planejado do consumidor usualmente é capturado tanto em experimentos quanto em entrevistas na saída da loja. Os consumidores participantes eram reentrevistados aproximadamente 30 dias depois e questionados sobre o que haviam realmente feito a respeito.
Esta distinção é importante porque o comportamento real e o pretendido não necessariamente se casam, conforme alertado por Schary e Becker (1978). Como resultado, os administradores devem saber se é prudente tomar decisões sobre políticas de estoque da loja com base apenas no comportamento pretendido do consumidor.
Para aprofundar o entendimento do comportamento do consumidor existem três variáveis:
Primeiro, os consumidores fiéis à loja são mais propensos a realmente adiar a compra ou desistir. Consumidores fiéis também são menos propensos a seguir a intenção declarada de ir a uma loja concorrente em resposta à falta do produto. A lista prévia de compras (compra planejada) é a segunda variável destacada. Terceiro: consumidores que percebem o item como único são mais propensos a seguir o comportamento pretendido de adiar a compra e menos propensos a manter a intenção declarada de buscar uma loja concorrente.
O primeiro exame abrangente do problema de quebra de estoque foi patrocinado por uma revista de negócios, a Progressive Grocer (1968). Ele mediu as frequências de estoque no varejo de alimentos, bem como a resposta dos