No mundo moderno atulhado de alta tecnologia, o papel da comunicação e da informação no ambiente organizacional, tem despertado o desenvolvimento de diferentes enfoques conceituais e teóricos. Tecnocratas e executivos de alto porte consideram novas práticas administrativas e gerenciais, não só como resultado da busca incessante pela produtividade, qualidade e satisfação do cliente, e tanto a busca pela excelência empresarial quanto a preocupação com o consumidor têm produzido novas concepções de gestão de negócios. São mudanças econômicas com transformações significativas para os mercados e para os relacionamentos entre seres humanos dentro e fora da empresa. A comunicação é um fato nas organizações, ou seja, não existe nenhuma organização sem uma prática comunicativa, ainda que os processos comunicativos não sejam institucionalizados. Eles são essenciais para a operação da entidade e estão intimamente vinculados às formas de significar, valorar e expressar uma organização, isto é, ao processo comunicacional e constitutivo da cultura da organização, e de sua identidade, configurando imagens reconhecidas por seus diversos públicos internos e externos. A comunicação pode ser entendida, então, como um alicerce que dá forma à organização, fazendo-a ser aquilo que ela é. A mudança de padrões no organismo social é sempre uma tarefa hercúlea, que se prolonga por tempo indeterminado, porém, isso não significa que a comunicação seja algo autônomo, porque ela será sempre correspondente à forma de ser daquilo que a engendra, neste caso, a empresa ou instituição. Valorizando esse pensamento, Wilson da Costa Bueno, afirma: “A comunicação empresarial não se sustenta em ambientes organizacionais em que essa perspectiva de planejamento esteja ausente. Ela só pode ser pensada, implantada e exercida se a organização adota e pratica a administração estratégica. Dificilmente se poderia surpreender uma comunicação empresarial estratégica numa organização que fosse avessa a um sistema