Logistica - transporte de cargas
1 – Introdução
Hidrovias são caminhos pré-determinados para o trafego aquático. É bastante usada em países desenvolvidos para transportes de grande volumes a longas distancias, pois e o meio de transporte mais barato que rodovias e ferrovias. Este modo de transporte cobre o essencial das matérias primas (petróleo e derivados, carvão, minério de ferro, cereais, bauxita, alumínio e fosfatos, entre outros). Paralelamente a estes transportes a granel, o transporte aquático também cobre o transporte de produtos previamente acondicionados em sacas, caixotes ou outro tipo de embalagens, conhecidos como carga geral. A partir de meados da década de 1960 desenvolveu-se um novo tipo de mercado de transporte aquático, o do contentor (português europeu) ou contêiner (português brasileiro). De um formato padronizado (20 ou 40 pés), estas embalagens revolucionaram não só o transporte propriamente dito, mas também toda a cadeia logística, desde o produtor ao consumidor. Os transportes rodoviário, ferroviário e, mesmo, aéreo, adaptaram-se de modo a fazer dos contentores uma unidade de transporte intermodal. A mercadoria, uma vez colocada no contentor, não sofre mais nenhum manuseamento directo até ao seu destinatário final (com excepção de qualquer fiscalização aduaneira). O que é manuseado é apenas o contentor e não o conteúdo. No Brasil, apesar das grande bacias hidrográficas existentes, as hidrovias não são muito utilizadas. O pais optou por transportes rodoviários e construindo grandes rodovias paralelas a locais navegáveis que diminuiriam o custo dos transportes. Grande parte das bacias Amazônica e do Paraguai são perfeitamente navegáveis, mas em alguns trechos há a necessidade de correções para a utilização. Outro fator que contribui para a pouca utilização das hidrovias brasileiras são os custos cobrados por tonelada no embarque e no desembarque que aumenta em cinco vezes e o valor dos