Logistica no brasil e a dificuldade de exportação
Muito tem se falado sobre as dificuldades logísticas para exportação de nossos produtos, no entanto, no meu entender a questão deveria ser:
Como as aplicações dos conceitos logísticos poderiam dinamizar nossas exportações e tornar nossos custos logísticos compatíveis com países do primeiro mundo?
Será que já temos um entendimento do que são esses tais conceitos logísticos? Ou ainda estamos entendendo que se trata apenas de uma estrutura extremamente arcaica de transportes?
Desde que aqui aportaram as primeiras caravelas (grandes navegações), começamos a nos relacionar com mercado internacional, mesmo que tenha sido por muitos anos de forma exploratória, e como tudo que é dessa forma se faz de qualquer jeito. É bem provável que foi a partir daí que veio nosso aprendizado de que o “jeitinho brasileiro” é melhor, temos mais flexibilidade, não somos “engessados”.
Conceitos logísticos contrapõem o “jeitinho brasileiro”, pois se tratam de processos formais de planejamento, controle de movimentações físicas feitas de forma eficiente, com modais de transportes adequados, com informações “on line” (em tempo real) e sobretudo, tendo seriedade na prestação de serviços aos clientes.
Falando de logística aqui no Brasil não há mais que 25 anos. Se trata de algo ainda muito novo, nossos alicerces para consolidação dos conceitos logísticos são muito frágeis, não apresentam condições mínimas de sustentação, como podemos ver a seguir:
• Ausência de política que sincronize as ações dos governos (federal, estaduais e municipais) e da iniciativa privada;
• Infra-estrutura de armazéns inadequada;
• Não há equilíbrio na disponibilidade dos modais de transportes;
• A maior parte de nossa produção destinada à exportação é transportada até o porto de embarque por meio de caminhões;
• 60% do total da carga transportada no Brasil é feita pelo modal rodoviário e apenas 23% pelo modal ferroviário;
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