LIXO INDUSTRIAL
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL
AP_II
O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papéis, madeiras, fibras, borrachas, metais, escórias, vidros e cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado perigoso (BRASIL, 2004).
Segundo Fausto (2003) com o aumento qualitativo e quantitativo do número de substâncias e conseqüentemente aumento da produção, armazenamento, manipulação, transporte, uso e disposição das substâncias químicas, o potencial de exposição humana e contaminação do ambiente pelos acidentes e incidentes, no trabalho ou em casa estão aumentando.
Em face a este aumento, os riscos ambientais associados a estes resíduos ficam mais evidentes devido o desconhecimento de sua composição e formas adequadas de acondicioná-los. De acordo com a Norma Brasileira Registrada – NBR 10.004 de 2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, resíduos perigosos classe I são aqueles que apresentam periculosidade em função de suas propriedades físicas e químicas ou infecto-contagiosa ou uma das características seguintes:
Inflamabilidade: caracterizado como inflamável;
Corrosividade: caracterizado como corrosivo;
Reatividade: caracterizado como reativo;
Toxidade: caracterizado como tóxico;
Patogenicidade: caracterizado como patogênico.
Podendo apresentar riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices e riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada.
Neste contexto o gerenciamento dos resíduos industriais pode ser entendido como “controle sistemático da geração, coleta, segregação na fonte, estocagem, transporte, processamento, tratamento, recuperação e disposição de resíduos” (LORA, 2000). Segundo estimativas da Agência Goiana de Meio Ambiente (AGMA, 2001), do total inventariado de aproximadamente 13.702.272,82 toneladas de