Livros e mentalidades
O livro começa com o autor a afirmar que vivemos numa civilização escrita, uma civilização com necessidade de comunicar para além do simples olhar para uma paisagem e digerir mentalmente tudo o que viam, havia a necessidade de exprimir os pensamentos num suporte e este é o ponto de partida para a escrita, imprescindível na nossa comunicação até aos dias de hoje.
Numa breve introdução, a presença do livro e a essência da escrita acentuou-se no início do calendário cristão onde já eram escritos os princípios essenciais das civilizações, os pensamentos eram fixados em rolos de papiro, códices de pergaminho, tabuinhas de cera. Apesar de não haver testemunhos materiais o suficiente da civilização escrita que documentem a marcha da Humanidade, a evolução da escrita pode ser acompanhada progressivamente com a evolução das civilizações pois esta seria um testemunho consistente na história destas, assim como o próprio processo de evolução da caligrafia e da erosão da escrita alfabética. Depois desta introdução, o autor viajará por alguns períodos que considera relevantes para a história da escrita e das mentalidades, dando mais ênfase à época moderna, a qual também irei dar mais destaque na apresentação por considerar mais relevante para a cadeira, essencialmente a História do Livro é a História das Mentalidades
Depois de uma breve passagem pela época clássica onde o autor destaca a invenção da tinta e o início do esplendor da produção de livros, somos transportados para o século XV com a questão do desaparecimento de alguns incunábulos ibéricos e que o autor elabora um conjunto de situações para este sucedimento, defendendo que nem todos possam ter desaparecido, mas também destruídos ou até mesmo nunca terem chegado a existir, são também referidos os ícones hebraicos, mais especificamente a iconografia dos livros judaicos impressos em Portugal que marcaram o século na Península Ibérica, isto porque os impressores judaicos