Livros Poéticos
Encontramos no seio do Antigo Testamento cinco livros que pela sua beleza, profundidade e sabedoria, formam o melhor que a literatura universal já conheceu. Eles são partes dos Escritos Sagrados no Cânon Judaico, e denominado em nossa cultura de Livros Poéticos. São eles: Jó, Salmos, Provérbios. Eclesiastes e Cantares de Salomão.
Três deles e alguns Salmos (Capítulos 19, 82, 90, 101, 119, 131) são chamados de livros Sapiências, que quer dizer “Livros de sabedoria” que visam instruir, são conhecidos também por livros didáticos. São eles: Jó, Provérbios e Eclesiastes.
Assim como há narrativas nas profecias e profecias nas narrativas, o mesmo acontece com as poesias. Elas estão presentes em todo o Antigo Testamento. Esses livros são classificados como poéticos porque a poesia é a principal característica na estrutura do texto, mas neles há narrativas e profecias. É importante lembrar que, essas poesias foram produzidas por inspiração divina para servirem como instrumento de comunhão, instrução e meditação nas coisas espirituais.
O livro de Salmos é o mais parecido de todos os livros do Antigo Testamento, pois está voltado para a devoção diária. Pode-se dizer que um texto bíblico poético é um conjunto de palavras e frases que mesmo estilo primitivo hebraico de se fazer poesia impressiona a alma com as suas comparações e associações, tornando notório que o intuito não é só de reflexão e adoração, mas também de transmitir uma mensagem.
JÓ
O livro de Jó é um dos poucos livros das escrituras hebraicas cujo nome não é derivado da primeira palavra do texto. O nome é uma transliteração da palavra hebraica Iyyôbh, que significa “odiado” ou “perseguido”.
Embora não haja menção ao nome do autor no livro, muitos estudiosos aceitam a tradição talmúdica de que Moisés foi o autor. Há outros que propõem que Salomão tinha de noções e culturas estrangeiras lhe teria dado as informações para escrever o livro de Jó. O problema com essa teoria é o período de tempo que