Livro - A Luta pelo Direito
A obra:
Ihering revela que só na luta os cidadãos encontrarão o direito, pois o Direito não é apenas uma teoria pura, mas uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança, em que pesa o Direito, e na outra a espada, que serve para o defender. Sem a balança a espada é a violência bruta e sem a espada a balança é a fraqueza do Direito. Para nossa perspectiva do autor é observada como simplista: Direito sendo lei englobaria, para seus críticos, apenas uma visão abstrata e ontológica desta ciência - esquecendo-se que a própria lei está a serviço de um fim último, nem sempre alcançado e quase sempre ideal: o dever ser, ou deontologia
1. Introdução:
Neste capítulo, o autor destaca que o direito é feito pelas duas pontas, que é o direito objetivo ou abstrato e o direito subjetivo ou concreto.
O direito tem como finalidade, a paz, mas o meio que é empregado é o da luta, que na verdade é uma luta eterna, para se conseguir algo. Assim é feito desde os primórdios dos tempos, como ele mesmo utiliza como exemplo que é a Roma, nas três fases que ela passou, mas também usou exemplo dos homens da caverna, em que outros autores diziam que eles eram inocentes, puros, e na verdade eles não eram nada desse jeito, então quer dizer que o direito progrediu muito, e o progresso maior foi em Roma.
Sabe-se que nesse livro (A Luta Pelo Direito), Rudolf Von Ihering, critica Shakespeare com a cena forense de o “Mercador de Veneza”, mas um professor (Joseph Kholer), que apresentou no Foro da Jurisprudência (Würzburg, 1883), elogiou e muito a cena forense já dito acima. A cena, em que o Rudolf Von Ihering critica é a cena em que Shylock foi ao tribunal exigir, que o título dele fosse válido, o juiz deu ganho de causa a ele, sobre que o autor do pedido, fosse tirar uma libra de carne do réu, que nesse caso é o Antônio, mas aí é que está a crítica de Ihering, é que o juiz, usou de esperteza para poder ajudar o réu, porque ele falou ao judeu (Shylock)