Livro Volta ao mundo em 80 dias
Em um dia, numa conversa com um grupo de homens numa roda de jogo de cartas, entram no assunto de uma suposta viagem dando a volta ao mundo em um determinado número de dias e ele acaba realizando a aposta de que consegue realizar tal façanha em 80 dias, apostando metade de sua fortuna (a outra metade ele usaria durante a viagem). Porém, um dia antes de partir, uma quantidade equivalente à que ele apostou desaparece de um banco e ele acaba sendo o principal suspeito.
A partir daí, ele e seu mordomo, iniciam uma aventura ao redor do mundo, vivenciando grandes momentos, reviravoltas e sobrevivendo a perigos inusitados.
Júlio Verne escreve de forma que prende o leitor durante todo o livro, mas não é do tipo que você fica ansioso pelo que vai acontecer (mesmo que isso aconteça algumas vezes), mas de uma forma mais natural. Você está lendo e quer continuar lendo porque a história é bacana e você sabe que vai ser divertido.
Os personagens são carismáticos e interessantes. O mordomo é o mais engraçado de todos, desde seu nome, Passepartout, até sua ignorância em relação ao desconhecido. Fogg é um tanto sem graça no início do livro, mas tem uma evolução grande no decorrer da história e acabamos por torcer para que ele consiga ganhar a aposta. Outros personagens passam pelo caminho deles e também acabamos por sentir empatia por eles, mas não são tão bacanas como esses 2. Há um policial, do qual não lembro o nome, considerado o vilão da história, que consegue nos fazer torcer por ele em alguns momentos e não torcer mais por ele em outros. É um misto de sentimentos.
As aventuras que acabam vivendo são bastante inusitadas e engraçadas. Passepartout nos faz