Livro iracema
Iracema No interior das matas pertencentes à tribo dos tabajaras, enquanto Iracema repousava, emplumava das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sábia da mata, pousado no galho próximo, o canto do agreste. Diante dos olhos da virgem avistou um guerreiro estranho se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Ele tinha nas faces o branco das areias que bordam o mar, nos olhos o azul triste das águas profundas. Foi rápido o olhar da virgem quando vê o homem branco a flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulhavam na fase do desconhecido( homem branco). Logo depois a virgem ficou num sentimento por ter ferido o homem, e acabou levando –o para os campos dos tabajaras (onde a virgem morava), senhores das aldeias e a cabana de Araquém, pai da virgem. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. O homem branco estranhou que entre elas não estivesse Iracema, a qual lhe explicou que não poderia servi-lo porque era quem conhecia o segredo da bebida oferecida ao pajé e devia prepará-la. O homem branco disse: “Sou dos guerreiros que levantaram a taba nas margens do Jaguaribe, perto do mar, onde habitam os pitiguaras, inimigo de sua nação, meu nome é Martim”. Na manhã seguinte, incitados por Irapuã, os tabajaras se prepararam para a guerra contra os pitiguaras, que estavam permitindo a entrada dos brancos. Martim foi passear com Iracema. Ele estava triste; ela lhe perguntou se eram saudades da noiva, que deixara para trás. Apesar da negativa de Martim, a moça o levou para