Livro Dom Casmurro
Dom Casmurro - Capítulo 137, parágrafos 6º e 7º:
- Papai! Papai! – Exclamava E. A. S.- Não, não, eu não sou teu pai!
Dom Casmurro - Capítulo 138, parágrafos 1º ao 8º:
Quando levantei a cabeça, dei com a figura de Capitu diante de mim. Eis aí outro lance, que parecerá de teatro, e é tão natural como o primeiro, uma vez que a mãe e o filho iam à missa, e Capitu não saía sem falar-me. Era já um falar seco e breve; a maior parte das vezes, eu nem olhava para ela. Ela olhava sempre, esperando. Desta vez, ao dar com ela, não sei se era dos meus olhos, mas Capitu pareceu-me lívida. Seguiu-se um daqueles silêncios, a que, sem mentir, se pode chamar de um século, tal é a extensão do tempo nas grandes crises. Capitu recompôs-se; disse ao filho que se fosse embora, e pediu-me que lhe explicasse... -Não há que explicar, disse eu. -Há tudo, não entendo as tuas lágrimas nem as de E. A. S. Que houve entre vocês?-Não ouviu o que lhe disse? Capitu respondeu que ouvira choro e rumor de palavras. Eu creio que ouvira tudo claramente, mas confessá-lo seria perder a esperança do silêncio da reconciliação por isso negou a audiência e confirmou unicamente a vista. Sem lhe contar o episódio do café, repeti-lhe as palavras do final do capitulo-o quê? Perguntou ela como se ouvira mal. Que não é meu filho.
Diante das inverdades publicadas pelo acusado, por
Causa tupis
E sem auxílio de provas, pede-se medida indenizatória pelos motivos já citados e baseados em lei, visto que as