liturgia
3.1 – Princípios litúrgicos. 1º Deus só pode ser conhecido por sua ação. Deus revela-se pelo que faz. É ativo, dinâmico, está em constante movimento e se envolve na vida humana com ações históricas concretas. Deus só pode ser conhecido, na medida que o ser humano, na fé, se deixa envolver totalmente nessa mesma dinâmica. A interpretação teológica desta ação de Deus é uma tentativa de se aproximar ao máximo possível da experiência feita na história bíblica e explicada posteriormente por outras pessoas. Deus só pode se tornar conhecido quando se entra no “jogo de sua ação” também na ação ritual litúrgica. 2º Na sua revelação e ação, Deus demonstra suas características humanas. Ao se revelar, para o ser humano, Deus se vale das esferas antropológicas. O faz dentro daquilo que a Liturgia é ação total e integral do corpo humano. Inspirado na ação de Deus em Jesus Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiramente humano, a ação litúrgica quer ser celebrada com corpos inteiros, com toda a corporeidade ou com todo o seu ser. O
Evangelho, na sua essência, não é excludente. Por isso, liturgia quer ser ação ritual e memorial que se faz com o corpo todo e todos os corpos. Com todos os sentidos e todas as dimensões. Cada época histórica precisa olhar para as fontes, para o agir de Deus no passado e se inspirar novamente no seu sentido original. A história mostra-nos que nem sempre a dinâmica da ação de Deus em Jesus Cristo é a que está presente na ação litúrgica.
O desafio para cada época histórica é reaprender a