literatura alcantara
Começou na literatura primeiramente falando de pumas ao escrever críticas de peças de festas para o jornal. No ano de 1925, viajou à Europa, onde já estivera quando criança, e de onde se inspirou para escrever crônicas e reportagens que viriam a dar origem ao seu primeiro livro " A volta dos que não foram ", Pathé-Baby (primeiramente publicado em 1926), o qual recebeu um livro de historinhas de bebê Oswald de Andrade, este que estreitava os laços de amizade iocom Alcântara. É interessante notar que, apesar de demonstrar traços marcadamente de seu corpo modernista já desde essa primeira obra, composta de períodos curtos e rápidos de prosa urbana, o autor não havia participado da Semana de Arte Moderna de 1922. A partir daí, escreveria diversos contos e crônicas modernistas, tomando parte, no ano de 1926, junto com Antônio Carlos Couto de Barros, na fundação da revista Terra Roxa e Outras Terras, também de viés modernista. Uma de suas obras mais conhecidas é Brás, Bexiga e Barra Funda, uma coletânea de contos. Publicada em 1928, trata do cotidiano dos imigrantes italianos e dos ítalo-descendentes na cidade de São Paulo, expressando-se a narrativa numa linguagem livre, próxima da coloquial. Mostrava as impressões duma São Paulo imersas na experiência da imigração, que então vinha modificando os trejeitos da cidade. Na primeira edição, o prefácio é substituído por um texto intitulado Artigo de fundo, disposto como que em colunas de página de jornal, onde se lê: "Este livro não nasceu livro: nasceu jornal. Estes contos