literatura africana
A Literatura dos países africanos é dividida em quatro fases: Assimilação, Resistência, Afirmação e Consolidação.
Na primeira fase, a assimilação, quando os escritores africanos têm a oportunidade de produzir de sua própria forma a literatura, eles copiam e imitam os mestres, sobretudo europeus, como diz Chabal, “Na história de cada colônia existe um número de escritores que escreveu como os europeus".
Na segunda fase, a resistência, é nessa fase que o escritor africano assume a responsabilidade de construtor e defensor da cultura africana. È a fase do rompimento com os moldes europeus e conscientização definitiva de que o "homo" africano é tão "sapiens" como o europeu.
A terceira fase da literatura africana (da afirmação) coincide com o tempo da afirmação do escritor africano como tal. Esta fase mostra que depois da independência o escritor procura, antes de tudo, marcar o seu lugar na sociedade. Mais do que retirar a grande influencia da cultura européia, o escritor africano se preocupa em definir a sua posição como escritor nas sociedades pós-coloniais em que vive, afirmando a própria cultura.
A quarta e ultima fase, a fase da consolidação, é a fase em que se consolida todo o trabalho que se fez (em termos literários), é a fase em que os escritores procuram traçar os novos rumos para o futuro da literatura dentro das coordenadas de cada país, ao mesmo tempo em que se esforçam para garantir a essas literaturas nacionais, o lugar que lhes compete no corpus literário universal.
Principais Escritores
Entre todos os escritores africanos os que mais se destacam são Jorge Barbosa e Corsino Fortes, Francisco José Tenreiro, Agostinho Neto e Arlindo