literalida
A palavra vem do latim e significa “lado”. A lateralidade conhecida também por lateralização é estudada por muitos autores que se dedicam ao estudo da psicomotricidade e são unânimes em ressaltar que o desenvolvimento do domínio corporal é um dos fatores fundamentais no processo de aprendizagem do ser humano. Então lateralidade é a propensão que a pessoa possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Há uma predominância motora, ou melhor, um domínio em um dos lados, seja esquerdo ou direito. O lado dominante apresenta maior força muscular, é mais preciso e mais rápido. É ele que inicia e executa a ação principal. O lado que não é dominante apenas auxilia a ação e é igualmente importante. Ou seja, um complementa o outro.
Segundo Fonseca (1989, p. 69), a lateralidade constitui um processo essencial às relações entre a motricidade e a organização psíquica intersensorial.
Sabemos que a metade esquerda do corpo é controlada pelo hemisfério direito, ao passo que a outra metade é controlada pelo hemisfério esquerdo. Quando há dominância do hemisfério esquerdo, temos o indivíduo destro; quando ocorre a dominância do hemisfério direito, temos o indivíduo canhoto.
Para melhor definirmos a lateralização, utilizamos colocações de diversos estudiosos do assunto. Le Bouch (1986, p.118), assegura ser a lateralização “uma tradução de um predomínio motor referido ao segmento direito ou esquerdo do corpo”. Para Negrine (1986, p.29), “a lateralidade é, por um lado, uma bagagem inata e, por outro, uma dominância espacial adquirida”. Já Quirós & Schrager (apud Negrine, 1986, p.21), dizem que o termo lateralidade se refere a “prevalências motoras de um lado do corpo”. Essa lateralização motora coincide com a predominância sensorial do mesmo lado e com as possibilidades simbólicas do hemisfério cerebral oposto.
Podemos citar alguns procedimentos que utilizamos as duas mãos, tanto a dominante quanto a