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Obra: Vidas Secas
Único romance de Graciliano Ramos narrado em 3ª pessoa;
Tema: a seca e a vida no nordeste;
Discurso indireto livre;
Linguagem: frases curtas, imagens diretas, adjetivação mínima;
Figuras de linguagem:
Metáfora: “Você é um bicho, Fabiano.”
Prosopopéia: atribui atitudes humanas a cachorra Baleia;
Análise das idéias: o livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje, como a injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que o remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de sobrevivência.
Autor: Graciliano Ramos, pertence a Segunda fase do modernismo
Características desta fase:
Manutenção das características da 1ª fase, esta fase era heroíca, já a Segunda fase (surgida nos anos 30) volta-se para uma literatura participativa, de intromissão na vida política.
Acontecimento marcante foi o Congresso Regionalista do Recife. Este congresso defendia uma literatura Nordestina, comprometida com as circunstâncias locais. Esta nova tendência recebeu o nome de neo-realismo nordestino ( maior representante: Graciliano Ramos).
Principais temas desta corrente: a seca, a fome, a miséria, o arcaísmo das relações de trabalho, a exploração do camponês, a opressão do coronealismo, a reação dos cangaceiros.
Elementos da narrativa:
Personagens:
1. Baleia: cadela da família, tratada como ser humano, os meninos transformaram-na numa irmã. Seu nome é uma compensação a sua magreza de vira-lata.
2. Sinhá Vitória: mulher de Fabiano, sofrida, mãe de dois meninos, lutadora e inconformada com a miséria em que vivem, trabalha muito. Não é tão ignorante quanto Fabiano e é menos vulnerável que o mesmo. Possuí um sonho de Ter uma cama com estrado igual a de Tomás da Bolandeira.
3. Fabiano: vaqueiro nordestino, marido de Sinhá Vitória, pai dos dois meninos, ignorante que desesperadamente procura trabalho. Bebe muito e perde dinheiro no