lipedema
O termo lipedema foi descrito primeiramente por Allen and Hines em 1940. (CORDERO etc al.2012). É uma doença crónica, progressiva e afeta principalmente as mulheres provavelmente por uma condição genética que é caracterizada por um distúrbio de distribuição de gordura. Ela se desenvolve devido ao aumento simétrico, localizada no tecido adiposo subcutâneo, principalmente dos membros inferiores, mas que afeta a extremidades superiores em 30% dos casos. (VASA, 2011).
Além disso, existe uma predisposição para o edema ortostático, dor, hematomas após o menor trauma e hipersensibilidade ao toque. Em um estágio avançado o edema se desenvolve para linfomas (VASA, 2011).
É uma doença subdiagnosticada e pouco investigada e somente poucas publicações têm se dedicado a esta doença. No entanto, é muito comum e tem um impacto psicológico imenso. (CORDERO,2012)
Os pacientes muitas vezes se sentem rejeitados pela equipe médica, especialmente quando eles são estigmatizados como sendo simplesmente 'obeso'. A abundância de sinônimos para se referir a essa condição indica o quão pouco se sabe sobre esta síndrome (por exemplo, adiposidade dolorosa, lipomatose dolorosa, lipo-hipertrofia doloroso, linfedema e obesidade) (CORDERO, 2012)
Em uma pesquisa com 251 consultores, membros da Sociedade Vascular da Grã-Bretanha e na Irlanda, lipedema só foi reconhecida por 46,2% deles. Apesar da crescente investigação nesta doença, lipedema ainda não foi incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde. A Sociedade Europeia de Linfologia pediu recentemente para a sua inclusão no CID. (CORDERO, 2012).
A fisioterapia é utilizada como tratamento para o lipedema. Os recursos fisioterapêuticos são aplicados de forma individual ou combinados, para promover a reabsorção e condução do acúmulo de líquido, favorecendo a redução do volume do lipedema e, consequentemente, uma melhora morfológica e funcional dos membros acometidos. O método mais