Link entre Hermés e o livro Teoria da Cultura de massa

Campanha Hermés

A peça acima é uma campanha publicitária da grife Hermés.
Hermés é uma marca conhecida em todo mundo por seu luxo e requinte, disponível apenas para pouco, a nata da sociedade mundial. Para se obter qualquer produto da linha Hermés, é necessário investir muito alto, algo que para a grande maioria da população do mundial seria uma utopia. Como percebemos no livro “Teoria Da Cultura de Massa” a publicidade trabalha para recriar uma confusão infantil entre o objeto e o desejo do objeto, ela se preocupa em levar de volta o consumidor ao estágio de sua infância em que ele confundia a sua mãe com o que ela lhe dava. Podemos aplicar isso em nossa campanha da seguinte forma: Um calçado da Hermés é um calçado como outro qualquer, claro que tem a qualidade elevada em comparação com os demais mas nada que justifique o seu preço, todos sabem que a relação custo benefício é totalmente tendenciosa nesse caso; Apesar de ser um calçado que supre todas as necessidades que os outros suprem, o que justificaria um Hermés custar até 1000 vezes mais que um caçado de outra marca qualquer? A resposta é o Status. A pessoa não busca apenas um calçado, se fosse, compraria um qualquer; da mesma forma que a criança confunde a mãe com o que ela dá, a pessoa confunde a posse de algo da Hermés com o status que isso traz à ela.
Na sociedade contemporânea, o status é algo de extrema importância, logo, um objeto tão valioso quanto os da marca, transfere para pessoa o valor percebido que objeto tem. Quanto mais caro o objeto, mais valiosa e poderosa é a pessoa.
Da mesma forma vemos no livro que “a publicidade finge solidarizar os indivíduos à base de um produto cuja compra e uso precisamente os remetem às suas esferas individuais. Paradoxalmente, somos induzidos a comprar em nome de todo mundo, por solidariedade reflexa, um objeto sobre o qual nossa primeira providencia será usá-lo para diferenciar-nos dos outros”
Em relação as esferas individuais, a