Linguagem, língua, linguística
Resenhado por Dionéia Martins Conceição de Melo1
Palavra-chave: Símbolo, ideia, significado, som, poder.
Esta resenha é fundamentada na leitura da "Introdução à Linguística", mais especificamente no capítulo: "Linguagem, língua, linguística".
O homem é um ser social por natureza e a linguagem é a nossa identidade. O homem utiliza de códigos sociais para se comunicar. O interesse pela linguagem é muito antigo. Foram razões religiosas que levaram os hindus a estudar sua língua, para que os textos sagrados reunidos no Veda não sofressem modificações.
Os gregos preocuparam-se em definir as relações entre o conceito e a palavra que o designa. Aristóteles desenvolveu estudos noutra direção e Varrão dedicou-se a gramática, esforçando-se por defini-la como ciência e como arte.
No século XVI, os modistas consideraram que a estrutura gramatical das línguas era una e universal, porém a religiosidade ativada pela Reforma Lutherana provocou a tradução dos livros sagrados em numerosas línguas. Já em 1660, a Gramática de Port Royal, de Lancelot e Arnaud demonstra que a linguagem se funda na razão. No século XIX o conhecimento de um número maior de línguas vai provocar o interesse pelas línguas vivas. Franz Bopp se destaca em 1816, e sua obra sobre o sistema de conjugação do sânscrito é considerada o marco do surgimento da Linguística Histórica.
É no início do século XX com os estudos de Ferdinand de Saussure que a investigação sobre a linguagem - a linguística passa a ser reconhecida como estudo científico, e ela não eram autônoma, pois submetia-se as exigências de outros estudos.
Antes de explicitar melhor o que é a linguística e como ela desenvolveu sua pesquisa, convém definir seu objeto.
O autor responde que são línguas naturais em seu contexto geral a uma linguagem. Para se entender