Linguagem do rádio fm
Como surgiu e se afirmou no rádio segmentado
Arnaldo Recchia[1]
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Sociais e Humanas
Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo
15\01\2013
RESUMO
Através deste artigo pretende-se expor um estudo que perpassa a origem da linguagem do rádio FM. Perceber em que momento há a ruptura com o padrão comunicacional existente e compreender a evolução que esse código desenvolveu ao longo dos quarenta anos que se desenvolveu. Entender como era o cenário dos anos 1970, e como a rádio Continental de Porto Alegre tem relação com o progresso de relação oral entre emissora jovem e seu público. Acompanhar o processo atual em que recai sobre uma rede de emissoras o papel de principal rádio jovem do Rio Grande do Sul – a rádio Atlântida, do Grupo RBS.
Palavras Chave: Linguagem, Jovem, FM.
1 INTRODUÇÃO
Dinâmico, ágil e intimista. Ao longo dos anos esses foram adjetivos que couberam ao rádio. Todo o encanto de sua ‘Era de Ouro’ até as emissoras extremamente segmentadas e, porque não, as multiplataformas[2] dos dias de hoje. O “aparelho falante” atraiu milhares de ouvintes.
O rádio sempre teve a deontologia de falar com seu público, e por conseqüência, falar do jeito que o seu público falava. A partir dessa premissa se faz necessário entender como a linguagem das emissoras em freqüência modulada voltadas aos jovens chegou ao atual padrão de comunicação. Ainda assim, dinâmica, ágil e intimista. Mas o questionamento centra no ponto em como a FM dos jovens consegue se comunicar com eles. Um público estereotipado por ter dificuldade em se expressar com o mundo dos adultos.
Como e quem criou o formato de linguagem atual é objeto de pesquisa histórica. Em algum momento na evolução do rádio existiu uma quebra. Uma ruptura com os padrões tidos convencionais. E talvez nesse momento surja o primeiro viés que daria fruto a um novo jeito de falar no microfone. Uma nova maneira