Linfogranuloma venereo

Linfogranuloma venéreo

Introdução
O Linfogranuloma venéreo é uma DST (Doença sexualmente transmissível) causado pela Chlamydia trachomatis uma bactéria Gram Negativa, parasita intracelular obrigatória responsável por outras doenças, tais como: Clamidíase, Orquiepididimite aguda, doença inflamatória pélvica, Síndrome de Reiter, Tracoma e pode estar associada a Gonorreia. A Chlamydia trachomatis possui vários serotipos mas, os causadores do Linfogranuloma venéreo, são os serotipos L1,L2 e L3.
Quadro Clínico
O período de incubação dura de 3 a 30 dias, incialmente aparece uma pálpula no prepúcio ou glande dos homens e na vulva ou parede vaginal nas mulheres, que pode durar de 3 a 5 dias, nota-se que essa etapa pode não acontecer ou não ser notada pelo doente. Semanas a pós as primeiras lesões ocorre a linfadenopatia inguinal, caracterizando-se por gânglios dolorosos e unilaterais com saídas de secreção purulenta que formam bubões, originando o nome popular da doença Bubão. Se o LGV não vier a ser tratado, pode se tornar crônico provocando obstrução linfática, assim causando elefantíase dos órgão genitais, inflamação do reto e estreitamento do reto.
Profilaxia e Tratamento
Sendo uma DST os melhores meios profiláticos são: A educação das pessoas com relação a DSTs e o uso de preservativo durante as relações sexuais. Por se tratar de uma doença pouco conhecida e consequentemente pouco estudada não existe vacina ou Quimioprofilaxia disponíveis.
Para o tratamento medicamentoso são utilizados os antimicrobianos como doxiciclina 100mg, azitromicina 1g e em certos casos a eritromicina oral de 500 mg.
Obs: Por se tratar de uma doença pouco conhecida a ação dos medicamentos e relativa e pode ser contestada e o tratamento mudado posteriormente.

LGV nos dias atuais
Em dezembro de 2005 foram registrados 179 casos de LGV na Holanda, na França 244 foram identificados com acometimento retal, na Alemanha 61 outros, na Inglaterra existem no ano seguinte foram