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NOVA
ORTOGRAFIA
Junho/2010
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A língua portuguesa é a terceira mais falada no Ocidente, após o inglês e o espanhol. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, em 29/09/2008, na Academia
Brasileira de Letras, o decreto que estabeleceu o cronograma para a vigência do Acordo Ortográfico entre os países de Língua Portuguesa. Seu uso entrou em vigor em janeiro de 2009, sendo obrigatório em documentos do governo.
Nos demais casos, a norma atual poderá ser usada e aceita, oficialmente, até
31 de dezembro de 2012.
De acordo com o Ministério da Educação “o acordo ampliará a cooperação internacional entre os oito países ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida também deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre as nações e a divulgação mais abrangente da língua e da literatura.” Além disso, a unificação possibilitará determinar critérios para exames e certificados para estrangeiros.
Atualmente, os documentos que transitam entre a Comunidade dos Países da
Língua Portuguesa (CPLP) devem ser escritos em duas versões: uma com o português de Portugal e outra com o português do Brasil.
As nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa são:
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e
Príncipe e Timor-Leste. A sede da CPLP fica em Lisboa e seu atual Secretário
Executivo é Domingos Simões Pereira, natural de Guiné-Bissau.
Este manual objetiva expor, de maneira simples e clara, algumas das principais modificações ocorridas na ortografia da língua portuguesa em virtude do Novo
Acordo Ortográfico.
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1 - O ALFABETO
Nosso alfabeto tinha 23 letras antes da reforma; agora, tem 26. Foram introduzidas as letras K, W e Y que já eram usadas, mas somente nas seguintes situações:
a) em abreviaturas (km = quilômetro; kg = quilograma...) e como símbolos científicos (W = watt; Y = ítrio; y = incógnita, em Matemática...);
b) em palavras estrangeiras