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A palavra conhecimento deriva do latim cognotio, que significa captação conjunta ou compreensão. Para haver conhecimento é necessário que ocorra a captação conjunta, isto é, a apreensão primária dos dois elementos que permitam que haja conhecimento: o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível (que é passível de ser conhecido).
No processo de conhecimento há alteração do sujeito cognoscível apenas, mas quando o objeto de conhecimento é o Homem ocorre alteração tanto do sujeito como o objeto durante o processo de conhecimento.
O sujeito entendido como ser racional é valorizado neste processo, pois é ele que tem a capacidade de compreender, percecionar ou pensar algo a partir de elementos que lhe são fornecidos pelo meio que o envolve. Conhecer implica assim a capacidade de um sujeito organizar dados sobre um determinado objeto, pensando-o e inferindo, assim, juízos sobre ele. A formulação de juízos implica um processo racional e reflexivo por parte do sujeito cognoscente que é o Homem. O conhecimento assume extrema importância para o ser humano, pois este insere-se num contexto científico – tecnológico e para usar os meios que tem ao seu dispor necessita de conhecer.
A Filosofia preocupou-se também em conhecer os problemas do conhecimento, as suas origens e o seu valor e limitações tendo por isso criado um ramo chamado Gnosiologia que estuda o conhecimento em geral, interpretando-o.
O conhecimento implica sempre uma relação dialética entre o sujeito e o objeto e pode ser entendido de duas formas: como um produto/resultado ou então como um processo/ato.
O conhecimento entendido como produto/resultado remete-nos para o modelo clássico da racionalidade em que os conteúdos da consciência que o sujeito apreende são os conhecimentos que possui, sendo assim defendida a ideia de uma verdade absoluta, intemporal. Por outro lado, o conhecimento visto como processo/ato é , na realidade, um conjunto de produtos, ou seja, é uma verdade a