Licoes sobre ética- quarta licao
2198 palavras
9 páginas
O autor começa o texto refutando a teoria de Hume sobre o objetivamente excelente, afirmando que este já não pode consistir naquilo que é aceito por todos, uma vez que a aprovação ou crítica não pode ser apenas a atração ou rejeição sentimental. A “aceitação geral prática” requer, segundo ele, ser fundamentada. O que baseia o fundamento da aprovação seria o conceito de “ser-bom”, que por sua vez é apresentado como: aquilo que “todos exigem de todos”. Segundo o autor esse conceito de ser bom pode ser facilmente demostrado nas morais religiosas e tradicionalistas, sendo a conceituação de tradicionalista “onde a tradição, ou a determinante autoridade nela inerente, serve como fundamentação última”. Para tal fim utiliza mais detalhadamente a moral cristã que possui uma premissa previamente dada pea crença de que os cristãos são filhos de Deus, assim o fundamento último desta moral seria a palavra de Deus e o ser-bom consistiria no que todos os cristãos exigem de todos os cristão, isto seria agir segundo a vontade de Deus. Firma assim seu argumento sobre o baixo alcance da moral cristã, uma vez que o conceito de ser-bom delimita-se à comunidade cristã e o fundamento último dessa moral é inquestionável. Assim, levo-nos a questionar o quanto os juízos morais podem satisfazer sua pretensão de validade universal, dentro desta comunidade. Mais a frente, ainda na quarta lição, o autor trata um pouco sobre o judaísmo, sob essa mesma perspectiva de moral religiona e aborda as principais questões da lição: “até que ponto é feita, nas morais tradicionalistas fundamentadas, uma distinção entre normas válidas para todos os seres humanos e aquelas que somente valem para a própria comunidade?” e mais importante ainda “que critério de fundamentação tem uma moral tradicionalista para aquelas normas que extrapolam da comunidade?” Como resposta para tal pergunta o autor afirma que talvez seja apenas devido a um critério empírico, e que o fato de encontrar certas normas serem