Libertarismo
O libertarismo, algumas vezes traduzido do inglês como libertarianismo, se desenvolveu através de vários séculos. Os primeiros sinais dele surgiram na China, Grécia e Israel antigo, onde começaram a serem desenvolvidos em algo semelhante à filosofia libertária moderna nas obras de pensadores dos séculos XVII e XVIII, como John Locke, David Hume, Adam Smith, Thomas Jefferson e Thomas Paine.
É a filosofia política que tem como fundamento a defesa da liberdade individual, da não-agressão, da propriedade privada e da supremacia do indivíduo. Suas raízes remontam ao taoísmo na China antiga, ao pensamento Aristotélico grego e ao Renascimento e Iluminismo que foram responsáveis também por moldar o liberalismo clássico.
O pensamento libertário enfatiza a dignidade de cada indivíduo, o que acarreta tanto direitos quanto responsabilidades. Por serem agentes morais, os indivíduos têm direito a estarem seguros em suas vidas, liberdade e propriedade. É necessário que haja ordem na sociedade para que possam sobreviver e prosperar, essa ordem segundo o pensamento, não precisa ser imposta pelo governo, que para eles é uma instituição perigosa, mas sim que surja espontaneamente, a partir das ações dos indivíduos que coordenam suas ações com as de outros de maneira a atingir seus propósitos. Com isso haveria uma sociedade civil, onde as associações feitas dentro da sociedade se formariam com um propósito de todos, de forma voluntária, e não impostas por uma ordem maior. Podemos notar isso nas mais importantes instituições humanas que são a língua, a lei, o dinheiro e os mercados.
O libertarismo propõe uma sociedade de liberdade sob a lei, na qual os indivíduos são livres para se ocupar de suas próprias vidas contanto que respeitem os direitos iguais de outros. Um estado de direito significa que os indivíduos são governados por regras legais desenvolvidas espontaneamente e genericamente aplicáveis, e não por ordens arbitrárias. Não seria então o