Levante a mão e fale alto
I – A Justiça
I-1 – Nesta parte do livro o autor explica o surgimento do nome da obra (“Levante a Mão e Fale Alto”) que “veio” de um diálogo com uma especialista em comunicação, sobre o metódo utilizado pelo autor em sua aula para estimular os alunos a falarem sobre suas indignações, assim surgiu o nome do livro. Peixoto ainda sugere que esta frase ultrapasse as barreiras da sala de aula, e seja colocada e prática na sociedade
I-2 – O autor mostra treze temas causadores de indignação na sociedade brasileira. O convite ao leitor surge com a intenção do mesmo “se levantar e falar alto” contra, por exemplo, a corrupção, todos os tipos de analfabetismo, concentração de renda. Ainda convida o leitor a propor novas indignações onde o ato de “levantar a mão e falar alto” seja a melhor saída.
I-3 –– O autor mostra ao leitor que o direito de “levantar a mão e falar alto” está escrito na constituição federal. E os instrui a perceber que só vale à pena lutar pelas injustiças se ele, leitor, está convencido disso, mostrando ao mesmo exemplo da história que lutaram a favor dos interesses próprios e da sociedade como as leis trabalhistas e o citado João Sem Terra.
I-4 – Nesta parte, o autor cita definições de Justiça que surgiram desde a Grécia de Aristóteles, que afirmava que essa era divida em justiça natural, decorrente da natureza humana, e a justiça legal, aquela elaborada pelos seres humanos, como regra para disciplinar os cidadãos. Após as definições Peixoto menciona Heráclito, que dizia que a justiça nasce da injustiça. E por fim, define a justiça pelo olhar de um jurista romano, chamado Ulpiano que dizia que a justiça “é a vontade constante e perpétua de dar a cada um, o que é seu”.
I-4. 1 – Para a justiça existir, é necessário que aja uma relação entre uma pessoa e outra, na qual, uma delas deve a outra, certo tipo de igualdade. E dentro deste conceito, as pessoas podem variar,