Levante comunista
O Levante Comunista, Revolta Vermelha ou Intentona Comunista, foi uma conspiração contra o governo autoritário de Getúlio Vargas, chefiada pelo líder comunista Luis Carlos Prestes. Eles queriam a formação de um governo popular que fosse revolucionário. Eram contra as oligarquias, o imperialismo e o autoritarismo e reivindicavam:
-Abolição da dívida externa;
-Reforma agrária;
-O estabelecimento de um governo de base popular.
Então em 5 de julho de 1935, Luis Carlos Prestes lançou um manifesto para acabar com o governo de Vargas. Em 23 de novembro de 1935, deu-se início ao Levante comunista onde os revolucionários chegaram a ficar três dias no poder. Eles passaram por Natal e arredores, Recife e por último no Rio de Janeiro, dia 27 de novembro.
Mas Vargas rapidamente reagiu, fechando a sede da ANL (Aliança Nacional Libertadora) e mandando prender e torturar deputados, senadores ou seja, todos os seus simpatizantes.
Monumento aos soldados mortos durante a Intentona Comunista.
Violência e Propaganda
Getúlio Vargas utilizou no início de seu novo governo, dois importantes instrumentos: a violência e a propaganda.
Violência
Getúlio decretou a extinção de todos os partidos políticos. Os Camisas-Verdes, inconformados com a extinção dos partidos, atacaram o Palácio de Guanabara, residência do presidente, em 1938. Mas o Exército e a Polícia Especial conseguiram controlar a situação, e Getúlio aproveitou-se do momento para prender todos os seus adversários.
Propaganda
Além da violência, Getúlio também utilizava a propaganda como uma estratégia para, fortalecer a imagem de Getúlio diante do povo, já que não tinha apoio partidário. Criou em 1939 o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Esse programa era responsável pelas propagandas de rádio, documentários cinematográficos, e cartazes que mostravam Vargas cumprimentando criançinhas, dando esmola aos pobres etc.
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