Leitura Urbana - Taquaralto
Arquitetura e Urbanismo
Estudos Elementares em Urbanismo
Prof.ª Germana – Prof.ª Olivia
A imagem da cidade: percepção do lugar e seus elementos
Ana Letícia Fernandes Duailibe Barros
Diego Sousa Coelho
Lothar Matheus Benmuyal Bastos
Maycon Agostinho Lima
14 de janeiro de 2014
Palmas – TO
À aproximadamente 18 km ao sul da área central de Palmas, Taquaralto começou a ser ocupada muito antes da criação do estado do Tocantins, ainda na década de 1970, com a chegada de duas famílias oriundas da região Nordeste do Brasil: uma do Piauí (família Oliveira) e outra do Maranhão (família Cruz). Ao decorrer dos anos, instalaram-se aproximadamente vinte e três famílias que viviam basicamente da agricultura de subsistência. O povoado era denominado “Entroncamento” por estar situado na junção da atual Rodovia TO-050 que liga Porto Nacional à Tocantínia com a estrada de acesso (hoje TO-030) ao atual distrito de Taquaruçu. O nome Taquaralto só foi atribuído a essa área na segunda metade da década 1970 por dois moradores da região, os Srs. Juraci Maia e Juarez Maia.
Definido o local para futura implantação da nova capital nas proximidades do povoado Canela, Taquaralto adquiriu no texto da primeira Constituição Estadual (1989) a condição de Distrito da cidade de Palmas. A ocupação ‘desordenada’, a partir de 1990, foi resultado do rígido controle ao acesso da área urbana de Palmas, que na época estava sendo construída, área essa conhecida como “Plano Diretor”, situada entre os ribeirões Água Fria e Taquaruçu Grande com 11.085 hectares e capacidade para abrigar uma população de cerca de 1.200.000 habitantes. Duas áreas, sendo uma ao norte do ribeirão Água Fria, com 2.625 hectares e outra ao sul do ribeirão Taquaruçu Grande, com 4.869 hectares, foram reservadas para expansões.
A estratégia de urbanização por etapas logo se viu ineficiente frente os mecanismos de formação de preço e acesso à