LCC CARDOL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LETRAS E CIÊNCIAS
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
MÓDULO: VIII
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
PROFESSOR: DR. JOAQUIM SOARES DA COSTA JÚNIOR
obtenção de resinas tipo fenol-formol
VALTER OLIVEIRA SOUSA
TERESINA, NOVEMBRO DE 2014
RESUMO
A presente prática é referente à obtenção de resinas tipo fenol-formol do LCC. A obtenção foi por métodos de cromatografia em camada delgada.
1. INTRODUÇÃO
O líquido da castanha de caju (LCC) é uma fonte natural de compostos de cadeia fenólica longa e insaturada. (KUMAR et al., 2002). Obtido durante o processo de tratamento das castanhas de caju, é usado na fabricação de importantes produtos industriais como cimento (MENON et al., 1985), pinturas e vernizes como aplicações principais na indústria de polímeros (PARAMSHIVAPPA et al, 2001). Resina que apresentam excelente resistência a ação de sulfúricos de óleos minerais e alta resistência para álcalis e ácidos. (KNOP et al., 1979).
Cardanol é um composto fenólico com uma cadeia alifática C15 na posição meta, obtido do Liíquido da castanha de caju, que encontra muitas aplicações na forma de resinas formaldeído fenol como vernizes, tintas, entreoutros (PRABHAKARAN et al., 2001).
Tem sido comprovado que a coloração escura formada durantes a polimerização do LCC é atribuída a presença de fenós polihídricos, principamente o cardol figura 02, que confere ao LCC alta toxicidade (WASSERMAN et al.,1948).
A cromatografia de camada delgada do LCC permite a separação dos três principais componentes: cardol, ácido anacárdico e cardanol. O líquido da castanha de caju pode ser polimerizado por diversos caminhos, sendo os mais comuns: a produção de resinas alquídicas através da polimerização por adição na cadeia lateral e a produção de resinas fenólicas através da polimerização por condensação com aldeídos. Na polimerização por