Las personalities
Vamos abordar o trajecto histórico da presença de Portugal na costa coentro-oeste de África onde, no sec. XIX, para desempenhar a configuração geográfica e politica actual de Cabinda, criado pelos Portugueses.
A origem etnológica do termo “Cabinda” que, nas fontes escritas europeias do sec. XVI-XVII, aparece como “Cbinde”, “Cabenda”, ou ainda “Kapinda” para designar a cidade e o porto que corresponde a presente cidade com o mesmo nome e que os naturais apelidavam então por Kioua (deve ler-se “Tshiowa”) que significa “prça”, “mercado”.
O nome “Cabinda” teria derivado por um processo de aglutinação das palavras Mafuka (nome que identificava o cargo de intendente do Rei e Ngoyo para o comércio e, como tal, o homem das relações com os europeus) e Binda nome próprio de um deles. “Kabinda”.
É muito longa e “um caso impar” a historia das relações de Portugal com os povos Bakongo do antigo Reino do Congo do qual o actual Território de Cabinda fazia, já então, parte integrante do seu domínio territorial. Só bastante mais tarde os portugueses entrariam em contacto (oficial) com os Ambundos do “Reino de Ndongo”, situado no território compreendido entre os rios Bengo e Dande.
DESENVOLVIMENTO
HISTORIAL DE CABINDA
Efectivamente, foi no longiquo ano de 1842 que Diogo Cão, às ordens de Portugal D. João II, colocou solenemente na margem esquerda do rio Nzadi ou Nzari (Zaire) o seu primeiro padrão ( o Padrão de S. Jorge) e enviou os primeiros emissários encarregados de learem as homenagens e presentes do rei de Portugal ao Manicongo, senhor de um vasto território, designado nas relações dos viajantes e missionários europeus dos séc.s XVI e XVII por Reino do Congo, estendendo-se pelas duas margens daquele rio para norte até ao rio Ogoué (Gabao), para sul ate ao rio Cuanza e muito para o inteiro até ao rio Cuango, onde se localiza Mbanza Congo (São Salvador), situada no ângulo formado pelo rio Kwile e o seu afluente, o rio Twa.
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